El resultado se obtuvo en un estudio realizado por investigadores de la Unesp con 20 voluntarios. El tratamiento indoloro se realiza con electrodos colocados en regiones específicas del cráneo y que liberan una corriente eléctrica de baja potencia (los puntos 1 y 2 marcan el lugar donde se colocan los electrodos y la región amarilla es la que recibe la estimulación transcraneal; imagen: del investigador colección )
La estimulación transcraneal potencia el beneficio del ejercicio aeróbico en la marcha de un paciente de Parkinson
3 de agosto de 2021
Luciana Constantino | Agência FAPESP - La estimulación transcraneal de corriente continua potenció el beneficio del ejercicio aeróbico y mejoró la marcha en los pacientes de Parkinson inmediatamente después de la sesión. Hubo ganancias en la variabilidad de la marcha, el tiempo de reacción y el control ejecutivo de la marcha.
El resultado fue observado en un estudio realizado por investigadores del Instituto de Biociencias de la Universidade Estadual Paulista (Unesp), en el campus de Rio Claro, con 20 voluntarios. El artículo fue publicado en la revista científica Neurorehabilitation & Neural Repair .
Los participantes asistieron a dos sesiones de 30 minutos de ejercicio aeróbico (ciclismo de intensidad moderada) combinado con diferentes condiciones de estimulación transcraneal activa (tDCS) o placebo, con una semana de diferencia.
Antes e inmediatamente después de cada sesión, se evaluaron las funciones cognitivas y la actividad cerebral durante la marcha. Los parámetros espacio-temporales también se incluyeron en el análisis para monitorear la cantidad y longitud de los pasos y medir la velocidad de la marcha. En el estudio cruzado, aleatorizado, doble ciego, hubo control con placebo.
"En comparación con la evaluación previa, los participantes disminuyeron la variabilidad del tiempo de paso, redujeron el tiempo de reacción individual y de elección, y aumentaron la actividad en el área del cerebro estimulada durante la caminata después del ejercicio aeróbico combinado con tDCS activo", escriben los investigadores en el artículo, que fue respaldado por FAPESP.
Uno de los asesores del trabajo, Rodrigo Vitório, explica que, para permitir la comparación sin sesgos, los voluntarios recibieron intervenciones activas y, en días separados, una especie de placebo, es decir, estimulación simulada por tan solo diez segundos, mientras estaban en los pacientes. encuestados, el tiempo fue de 20 minutos. La mitad de la muestra tomó la secuencia de placebo activo y la otra mitad, placebo activo.
La estimulación transcraneal se realiza mediante dos pequeños electrodos rectangulares, colocados en lugares específicos del cráneo. El dispositivo, portátil y alimentado por batería, está conectado a electrodos adheridos al cuero cabelludo, creando un circuito eléctrico que atraviesa el cerebro. La corriente es muy baja, 2 miliamperios (mA), pero suficiente para estimular las neuronas, dejándolas listas para actuar si el organismo exige movimiento.
“Mesmo com as limitações do tamanho da amostra, vimos que a estimulação transcraniana aumentou a atividade do córtex pré-frontal, uma área do cérebro que pacientes com Parkinson usam mais para controlar o andar do que indivíduos saudáveis. Com uma única sessão associada ao exercício, observamos melhoras, inclusive das funções cognitivas”, diz Vitório, que atualmente é pesquisador da Faculdade de Ciências e Saúde da Universidade Northumbria (no Reino Unido).
Em entrevista à Agência FAPESP, ele afirma que um dos objetivos do trabalho era entender os efeitos da técnica de estimulação cerebral após estudos anteriores realizados por grupos do qual fez parte já demonstrarem que o exercício aeróbico ajuda na atividade motora de pacientes com Parkinson.
“A estimulação transcraniana, além de segura, se mostra promissora no sentido de potencializar os efeitos de intervenções e tratamentos. Já é prescrita, por exemplo, em casos de depressão”, diz Vitório.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontavam que cerca de 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tinha Parkinson em 2019. No Brasil, por não haver uma notificação compulsória de casos, estima-se que 250 mil pessoas sejam afetadas.
O que é
A doença de Parkinson leva a uma degeneração do sistema nervoso central, crônica e progressiva, causada pela queda da produção de dopamina, substância que atua na transmissão de mensagens entre as células nervosas (neurotransmissor).
A dopamina contribui na realização de movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, não é preciso pensar no movimento que os músculos devem fazer. Na falta dela, o indivíduo perde o controle motor. Os medicamentos indicados para tratamento da doença geralmente atuam no sentido de repor a dopamina.
Pacientes com Parkinson têm degenerações específicas em áreas do cérebro envolvidas nesse controle automático dos movimentos. Para compensar esse déficit, usam recursos de atenção. Na pesquisa, o exercício aeróbico associado à estimulação aumentou essa capacidade compensatória dos voluntários.
Entre os principais sintomas da doença estão lentidão motora, rigidez em articulações do punho, cotovelo, ombro, coxa e tornozelo, tremores de repouso nas mãos, chegando ao desequilíbrio. Por isso, melhorar o andar desses pacientes pode fazer diferença na qualidade de vida, evitando quedas, por exemplo.
Recentemente, um outro grupo de pesquisadores da Unesp, no campus de Bauru, concluiu que a sinergia do comprimento do passo de pacientes com Parkinson durante a travessia de obstáculos é 53% menor do que em pessoas saudáveis da mesma idade e peso.
Essa sinergia se refere à capacidade do sistema locomotor de adaptar o movimento – combinando fatores como velocidade e posicionamento do pé – quando é preciso cruzar um obstáculo, como subir a guia da calçada (leia mais em agencia.fapesp.br/36083/).
El artículo Ejercicio aeróbico combinado con estimulación de corriente directa transcraneal sobre la corteza prefrontal en la enfermedad de Parkinson: efectos sobre la actividad cortical, la marcha y la cognición está disponible en: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/15459683211019344?journalCode = nnrb .
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